Após ler uma sugestão da nossa colaboradora Karen Lucia, resolvemos levar adiante a idéia dela e como já possuíamos interesse sobre este assunto resolvemos pesquisar. A partir das informações da colaboradora, após pesquisa, apresentamos abaixo, elaboramos dois textos, que podem ser lidos abaixo, sobre dois monumentos ao Marechal Osorio: um aqui em Porto Alegre, outro no Rio de Janeiro.


O MONUMENTO DA PRAÇA DA ALFÂNDEGA

Localiza-se na Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre um monumento erguido em homenagem ao patrono da cavalaria, o Marechal Manoel Luís Osorio. Seu autor é Hildegardo Leão Velloso, vencedor do concurso para decidir quem iria esculpir o monumento. Inaugurado em 7 de agosto de 1933 fez 75 anos esse ano. Passou, assim como seu homenageado, por grandes “tormentos”, como o vendaval de 1966 que a derrubou e causou sérios danos à sua estrutura. Nas laterais da base do monumento de granito estão inscrito "A Osorio, o Rio Grande" e duas frases escritas por Osorio:

"A data mais feliz de minha vida seria aquella em que me dessem a notícia de que os povos civilisados festejavam a sua confraternização queimando os seus arsenais"

"É fácil a tarefa de comandar homens livres, basta indicar-lhes o caminho do dever".






O MONUMENTO DA PRAÇA XV (RJ)


Este monumento foi encomendado na época do Império, ano de 1887. Mas, por causa de alguns problemas só foi inaugurado 7 anos depois já na República. Seu autor, Rodolfo Bernardelli, deu um ar real à escultura: as patas do cavalo em observável "movimento" demonstra a vivacidade, assim com a cabeça baixa dá a impressão de que ele está se movimentando. A minúcia dos detalhes dão uma impressão realista à estátua até com a tensão do cavalo. Este monumento foi feito com bronze de canhões confiscados dos inimigos na Guerra do Paraguai. Nessa estátua, os restos mortais de Osorio repousaram até 1993, quando foram transferidos para o Parque Histórico Manoel Luís Osorio no Rio Grande do Sul. Nesta transferência recuperaram-se sua espada, condecorações e medalhas. Nas laterias do pedestal da estátua, há duas figuras em baixo relevo que representam a batalha de Tuiuti e o ataque ao Passo da Pátria, quando Osorio foi o primeiro a pisar em solo inimigo. O texto que se segue trata do dia da inauguração da estátua e foi retirado do site http://fotolog.terra.com.br/sdorio:390:

“Tudo o que cerca a estátua de marechal Osório nos faz ter certeza de que ele foi um herói de guerra: os quadros que reproduzem grandes batalhas, as lanças, as balas e os canhões que compõem o gradil - estes, confiscados dos países derrotados pelas tropas brasileiras, quase sempre lideradas pelo marechal Manoel Luís Osório, gaúcho, que morreu em 1879, no Rio. A homenagem a um dos maiores estrategistas do nosso Exército foi o monumento erguido na Praça XV.



A obra foi possível depois de uma campanha de coleta de fundos que durou 14 anos.Daí a expectativa que havia no dia da inauguração, a 12 de novembro de 1894. Com o Paço Imperial lotado, uma lona cobria o monumento. E qual não foi a surpresa da multidão que estava no local naquele dia quando a estátua foi inaugurada?


Para os dias de hoje, é um detalhe pequeno, mas naquela época foi um escândalo. Seria o chapéu? O jeito de montar? Não, eram os sapatos. Ele não está com botas de montaria, e sim com um sapato comum (foto). Apenas a espora o identifica como um cavaleiro.


Em outras estátuas de figuras históricas na cidade isso não acontece. Dom João VI, em frente à estação das barcas, usa botas; Dom Pedro I, na Praça Tiradentes, usa botas. Como podia um marechal, um herói de guerra, montar de sapatos? O escultor teve que se explicar à filha do Osório que no projeto original ele estava de botas.

Mas ela rejeitou. Disse que o pai não usava botas. Ele sofrera um ferimento na perna, que infeccionara, e ele só usava calçados em recepções oficiais. Ele lutou toda a Guerra do Paraguai descalço", conta o historiador Milton Teixeira.


Como retratar um herói de guerra descalço? Não ficaria bem.


Mas o escultor Rodolfo Bernardelli, nascido no México, usou a liberdade de criação do artista, que por aqui, ganhou outro nome."Usou-se o jeitinho brasileiro e colocaram-no de mocassim", revela Teixeira.


E assim o marechal Osório foi homenageado com uma estátua única.”


Histórias do Rio

Reportagem: Márcio

Fontes consultadas:
http://fotolog.terra.com.br/sdorio:390
http://rio-curioso.blogspot.com/2007/03/general-osrio.html
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto:386
http://www.fotolog.com/andredecourt/31365799
Livro: "General Osorio - O Maior Herói e Líder Popular Brasileiro"
por CESAR ELIAS
GERSON ASTOLFI


5 Comentários, confira!:

Anônimo disse...

Oi meus queridos! Sinto-me honrada em vcs mencionarem-sme no blog mas, acho melhor vcs retirarem a breve menção pois poderá prejudicar vcs na nota, já q é um trabalho. Obrigada!

Anônimo disse...

Oi queridos! Não tinha tido tempo de ler a matéria. Ficou bem legal. Vcs conseguiram aprofundar bem o assunto, botaram curiosidades...
Muito bom.
abraços e muitos beijos, K L

Marina Lopes disse...

Não se preocupe Karen, nossa menção é uma pequena homenagem.Sua participação só mostra que nosso blog está interessante. Acredito que, desta forma, possamos acreditar estarmos realizando um ótimo trabalho. A nota é a conseqüencia do nosso esforço e dedicação, creia você ou não, foram gigantescos!

Marina Lopes disse...

Agradecemos novamente sua colaboração! Continue nos visitando!

Anônimo disse...

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Uma vida heróica

* Manuel Luiz Osório nasceu no dia 10 de maio de 1808, no atual Município de Tramandaí, ano em que a família real portuguesa veio "refugiar-se" no território brasileiro. Foi um dos principais chefes militares do Brasil no século XIX, sendo, na Guerra do Paraguai destacado comandante. Lutou, também, na Guerra dos Farrapos; inicialmente ao lado dos rebeldes, passando, em seguida, a defender o governo central.
* De soldado à marechal, prestou um serviço militar exemplar; sobrepujando doenças e ferimentos que o retirariam do posto de combatente e justificariam seu retorno para casa. Seu caráter e feitos sublimes renderam-lhe os títulos de Barão, Visconde, e Marquês do Herval.
* Nos seus últimos anos de vida, como político do Partido Liberal,foi ministro da Guerra. Entretanto, em 03 de outubro de 1879, redigiu um pedido de renúncia, alegando problemas de saúde e idade avançada. No dia seguinte, 04 de 1879, faleceu aos 71 anos.
* Em seu leito de morte, aconselha:
"Quem escreve deve fazê-lo pela Pátria" Agradece aos médicos e aos homens de letras pelo bom tratamento que lhe deram e balbucia:
"Tranqüilo...Independente...Pátria...Sacrifício...Último infelizmente!"


FEITO POR MARINA LOPES E GERSON ASTOLFI

Fontes de consulta:
Livros:"O maior herói e líder popular brasileiro" (bicentenário);
http://www.osorio.org.br/marechal_osorio.htm

http://bicentenariosorio.com/osorio/index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=27/a>>
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