Na Guerra do Paraguai as armas mais utilizadas foram os mosquetões Minié. Armas francesas de calibre 14,8, denominadas “armas de repetição” ou de “tiro a tiro”, pois não eram automáticas.A preferência por este tipo de armamento explicava-se segundo a filosofia da época que receava a utilização de equipamentos de tiro rápido pelos soldados. Ela pregava que: no meio da guerra os combatentes poderiam perder o controle e desperdiçar muita munição com tiros sem pontaria.O mosquetão continuou a ser a arma dos soldados de artilharia, engenharia e menores, sendo equipado com uma baioneta.A velocidade de saída do projétil é de 830 metros por segundo, menor que a de um revóver comum (cuja velocidade mínima é de 1.000 metros por segundo) e o alcance eficaz máximo do mosquetão é de 4.000 metros.
Acoplado ou não à Minié, o sabre-baioneta era uma arma temível nos frequente combates corpo a corpo. Outra arma muito usada pelos oficiais foi o sabre longo.Além desse tipo de armamento, os armões (tipo de carretas onde se armazenava munição e peças da artilharia ) eram estrategicamente posicionados em frente das tropas para dificultar a passagem da Cavalaria inimiga. Instrumentos como estes tiveram valor fundamental na vitória da batalha de Tuiuti – o principal combate da Guerra do Paraguai.

OBS.: Apenas dois modelos de mosquetões foram usados no Brasil até o final do século XIX, um pelo Exército, o Comblain, e outro pela Marinha, o Westley-Richards.




Fotes consultadas, acesso disponível em 20/08:
http://guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/armas-biologicas-na-guerra-paraguai.htm
http://www.francisco.paula.nom.br/Armas%20
Brasil/SecXIX/Exercito_profissional/clav_spencer.htm
http://br.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/declinio/ArmasFogo/armas_de_fogo.htm
http://64.233.169.104/search?q=cache:XhRYV5SgVbIJ:pt.wikipedia.org/wiki/Mosquefal+alcance+e+velocidade+de+sa%C3%ADda+de+um+mosquet%C3%A3o&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br

TEXTO E VÍDEO PRODUZIDOS POR MARINA LOPES

6 Comentários, confira!:

Anônimo disse...

Adorei a música do vídio. Ficou perfeito, sabe! Só que vcs podiam botar mais exemplos de armas. Só tem mosquetão...

Marina Lopes disse...

Olá Karen!
Colocamos imagens só do mosquetão, pois foi a arma mais utilizada e não encontramos referências confiáveis de outras (tirando, claro, os sabres)

Anônimo disse...

Perdão mas há muita informação equivocada sobre as armas citadas! O Sistema Minié era muito caro e somente algumas unidades militares da Argentina as usavam. O Brasil empregou de tudo o que podia dispor mas predominavam os fuzis e carabinas tiro-a-tiro com alimentação "avant carga" que empregavam espoletas tipo cápsulas onde o inicializador era o Fulminato de Mercúrio. Armas automáticas nem existiam naquela época, estavam surgindo no mundo as armas de repetição e aí sim o Brasil comprou e distribuiu a algumas unidades de cavalaria o "moderníssimo" Spencer, uma carabina "de repetição" norte americana que disparava 10 tiros sem recarregar.
Abç
MAJ Eduardo

Anônimo disse...

Sobre as velocidades dos projéteis há graves incorreções, velocidades de 830m/s somente são obtidas em armas modernas a partir do advento da Pólvora sem fumaça, os primeiros a empregarem foram os franceses com seu Fuzil LEBEL lá por 1891 e mesmo assim as velocidades daquela munição estavam pouco acima dos 500m/s.
Um revolver 38 moderno dispara a poucos 350m/s. Calibres supersônicos (acima de 340 m/s)na época da guerra do Paraguay era uma coisa impensada no mundo!

vinicius disse...

qual o nome da musica??

Anônimo disse...

Parei de ler em revolver comum tem 1.000 m/s, texto fraco, fraquíssimo.

Uma vida heróica

* Manuel Luiz Osório nasceu no dia 10 de maio de 1808, no atual Município de Tramandaí, ano em que a família real portuguesa veio "refugiar-se" no território brasileiro. Foi um dos principais chefes militares do Brasil no século XIX, sendo, na Guerra do Paraguai destacado comandante. Lutou, também, na Guerra dos Farrapos; inicialmente ao lado dos rebeldes, passando, em seguida, a defender o governo central.
* De soldado à marechal, prestou um serviço militar exemplar; sobrepujando doenças e ferimentos que o retirariam do posto de combatente e justificariam seu retorno para casa. Seu caráter e feitos sublimes renderam-lhe os títulos de Barão, Visconde, e Marquês do Herval.
* Nos seus últimos anos de vida, como político do Partido Liberal,foi ministro da Guerra. Entretanto, em 03 de outubro de 1879, redigiu um pedido de renúncia, alegando problemas de saúde e idade avançada. No dia seguinte, 04 de 1879, faleceu aos 71 anos.
* Em seu leito de morte, aconselha:
"Quem escreve deve fazê-lo pela Pátria" Agradece aos médicos e aos homens de letras pelo bom tratamento que lhe deram e balbucia:
"Tranqüilo...Independente...Pátria...Sacrifício...Último infelizmente!"


FEITO POR MARINA LOPES E GERSON ASTOLFI

Fontes de consulta:
Livros:"O maior herói e líder popular brasileiro" (bicentenário);
http://www.osorio.org.br/marechal_osorio.htm

http://bicentenariosorio.com/osorio/index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=27/a>>
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